terça-feira, 3 de maio de 2011

Um homem polêmico e surpreendente.


(...)
— Eis a maior mágica.
— E tirou uma semente do bolso. Então lhes disse: — Se fossem uma semente, que tipo de árvore vocês gostariam de ser? — Pediu para fecharem os olhos e imaginarem a árvore que seriam. Cada criança imaginou uma árvore em particular, desde o diâmetro do tronco, o contorno da copa, a dimensão dos galhos aos mais variados tipos de folhas e flores.

(...)
Depois desse breve exercício de imaginação, ele disse às crianças:

— Uma existência sem sonhos é uma semente sem solo, uma planta sem nutrientes. Os sonhos não determinam que tipo de árvore você será, mas dão forças para você entender que não há crescimento sem tempestades, períodos de dificuldades e incompreensão. — E recomendou: — Brinquem mais, sorriam mais, imaginem mais. Lambuzem-se com a terra dos seus sonhos. Sem terra a semente não germina.

O vendedor de sonhos e A revolução dos anônimos - capítulo 1